O Presidente do Conselho Autárquico da cidade de Nampula, Luís Giquira, procede, esta quinta-feira, ao lançamento da primeira pedra de reconstrução e ampliação do maior centro comercial de pescado diverso, a nível da urbe.
O investimento resulta de vários pedidos formulados pelos vendedores daquele mercado, que necessitam de expor os seus produtos em locais higienicamente recomendados, numa altura em que se aproxima a época chuvosa e com maior proliferação de doenças.
Para o efeito, foi já identificada uma área de aproximadamente 50 metros quadrados por onde será erguida a futura infra-estrutura e alguns vendedores de peixe fresco, seco ou salgado, querendo, poderão se instalar no antigo campo desportivo de Muzorone.
Ibraimo Júlio, um dos vendedores ouvidos pela nossa Reportagem, mostrou-se impressionado com o projecto e apela à celeridade na execução das obras que tem, a duração de seis meses.
Entretanto, quem não está totalmente satisfeito com o projecto é o grupo de vendedeiras de hortaliças que se sente incomodado com as constantes movimentações, algumas das quais desnecessárias, por ordens da direcção do mercado. Mónica Chale, representante das vendedeiras, exige das autoridades autárquicas a criação de condições que garantam a conservação não só de pescado, mas de outros produtos.
Com uma movimentação diária de mais de mil vendedores, o mercado foi baptizado pelo nome de Belenenses, um clube português fundado a 23 de Setembro de 1919. Hoje destaca-se como um dos maiores centros de negócio informal da cidade de Nampula, localizado no bairro de Muhala.
