O Estado moçambicano poderá empregar a partir de Janeiro próximo, um total de 8.159 novos professores formados, através da modalidade “décima segunda classe e um ano do curso e décima segunda classe, mais três anos”, em todo território nacional.
Do universo dos recém-formados, 4.297 são do sexo feminino, segundo revelou em Nampula, Silvestre Dava Director Nacional de Ensino Primário.
Dava fonte falava durante a cerimónia de graduação de 398 professores do ensino primário e educadores de adultos, sendo 251 do Instituto de formação de professores de Nampula e 147 de Marrerere.
No seu discurso de ocasião, o dirigente reconheceu a perda de dignidade, por parte de certos professores moçambicanos, devido ao que classifica de pecados mortais da classe, traduzidos no absentismo escolar, cobranças ilícitas corrupção e assédios sexuais.
O Secretário de Estado na província de Nampula que orientou a cerimónia referiu se das melhores habilidades de um professor competente e interessado pelo desenvolvimento do capital humano, tendo por isso apelado aos novos profissionais no sentido de se abastecerem de actos de corrupção.
Para Jaime Neto, “ser professor não é uma tarefa fácil”, mas exorta para que se leccione com certa qualidade, dedicação e espírito patriótico.
“A graduação constitui etapa muito importante no processo de formação de qual profissional”, frisou o Secretário de Estado em Nampula.
A província conta com cinco instituições públicas de formação do corpo docente. Para este ano, serão graduados 1.041 novos professores, contra 800 de 2023, o correspondente a um crescimento na ordem de 30.1 porcento.