Nampula comemora na sexta-feira, o sexagésimo nono aniversário, desde que foi elevada à categoria de cidade, a 22 de Agosto de 1956. Entrevistados no quadro das celebrações desta, os munícipes dizem que Nampula continua a enfrentar enormes desafios, no que tange, sobretudo, à ocupação desordenada do solo, desemprego e encurtamento de rotas urbanas.
Outro constrangimento, de acordo com alguns munícipes ouvidos pela nossa reportagem, está relacionado com falta de oportunidades formais de emprego. Este e outros factores colocam maior parte dos munícipes ao mercado negro.
Na próxima sexta-feira, Nampula completa mais um aniversário, uma cerimónia caracterizada de muita euforia, por parte de todos os que nela residem, incluindo os que pretendem se juntar com os seus parentes neste 22 de Agosto, num ambiente de festa.
Para uns, Nampula está a caminhar a bom ritmo, sobretudo, na componente de vias de acesso, enquanto, outros falam de aparente negligência, no que diz respeito ao processo de recolha de lixo, a nível dos bairros da periferia.
As obras de reabilitação da avenida Paulo Samuel kambomba, avaliadas em mais de 143 milhões de meticais e que resultaram na remoção dos vulgos Take Awais, vieram não apenas, dinamizar a visibilidade e garantir o melhor estacionamento de viaturas, mas também repor a estética da cidade. Nem tudo é um mar de rosas, o fenômeno de encurtamento de rotas urbanas, por parte dos transportadores de passageiros, continua a ser um osso muito difícil de roer.
A desobediência do que está estabelecido, nas licenças de transporte urbano de passageiros, vulgos chapas e o custo de emissão das licenças de moto táxi são, na opinião dos munícipes, matérias que devem ser revistas pela edilidade, com maior brevidade possível.
