O Conselho Autárquico de Nampula diz ter destruído mais de 20 barracas de venda de refeições e refrigerantes que funcionavam de forma irregular, em diferentes ruas e avenidas da cidade.
De acordo com o Presidente da autarquia, na avenida do trabalho foram removidas sete take Away,s, seis na avenida Eduardo Mondlane, cinco na 25 de Setembro e as restantes, em número não especificado, em diferentes esquinas da cidade.
Paralelamente ao plano de destruição das barracas consideradas ilegais, as autoridades estão a intensificar as operações de remoção e/ ou de bloqueio de viaturas em situação de abandono, por alegada obstrução do trânsito rodoviário.
Entretanto, os membros da Assembleia Municipal discordam com a medida de destruição das barracas, no centro da cidade, por constituírem fontes de rendimento de muitas famílias e pelo facto de esta pretensão não ter sido previamente discutida em fóruns apropriados.
Carlos Saide do MDM e Marta Fernando da RENAMO sentem-se enganados pela edilidade, argumentando que não existe em nenhuma avenida da cidade de Nampula, quaisquer evidências de destruição de barracas.
Em relação às viaturas em aparente estado de abandono em plena via pública, Carlos Saide propõe acções de sensibilização aos legítimos proprietários, incluindo a colocação de letreiros nas viaturas em causa, antes da tomada de qualquer tipo de medidas punitivas.
Para aferir a veracidade destas duas matérias, a nossa equipa de reportagem fez uma ronda pela cidade, tendo deparado com muitas viaturas em situação de aparente abandono, na via pública. Todas as barracas licenciadas para a venda de refeições estão a funcionar em pleno e muitos comerciantes nem sequer foram informados deste plano.
