Quarenta e cinco pessoas morreram, vítimas de cólera de um cumulativo de mais de dois mil casos diagnosticados nos últimos meses, em Nampula, com enfoque para o distrito de Mogovolas, sul da província.
Os dados foram partilhados pelo Presidente da República de Moçambique, em conferência de imprensa que marcou o fim de uma visita de três dias de intenso trabalho a esta região do país.
Deste número de óbitos, de acordo com Daniel Francisco Chapo, apenas sete ocorreram nas unidades sanitárias e as restantes 38 ao nível do domicílio e sem a observância de cuidados necessários, uma situação supostamente, motivada pela onda de desinformação e que resultou na perseguição das autoridades governamentais, incluindo o pessoal de saúde.
Para travar esta onda de calúnias, Chapo pediu aos seus “irmãos” da comunicação social no sentido de intensificarem as acções de educação e de sensibilização as comunidades sobre as causas do surgimento e de propagação daquela que e considerada a doença das mãos sujas e uma das causas de procura pelos cuidados de saúde.
Nesta sua visita à província de Nampula, o Presidente da República de Moçambique, orientou um comício popular na vila de Nametil, sede do distrito de Mogovolas (epicentro da desinformação) e anunciou a alocação de uma ambulância ao Hospital Distrital.
