O contributo das empresas de pequena e média dimensão pode tornar Moçambique, uma Nação independente, sob ponto de vista económico, se o Governo e as Universidades apostarem na promoção daquele segmento de negócios. Esta é a convicção do académico Agostinho Levieque, autor de várias obras literárias sobre diversas temáticas em Moçambique.
Levieque lamenta o fraco envolvimento do executivo moçambicano na procura de soluções dos enormes problemas que apoquentam as pequenas e médias empresas, apesar do seu valioso contributo, não só, na redução dos índices do desemprego, mas também, na promoção da economia nacional.
O académico procedeu, esta quinta feira, na cidade de Nampula, o lançamento do seu livro, com o título: “Relação entre Avaliação de Desempenho, Estratégia e Produtividade nas 100 Melhores Pequenas e Médias Empresas”, na presença de várias individualidades, incluindo, estudantes universitários.
Na ocasião, o autor da obra convidou aos proponentes políticos concorrentes às sétimas eleições, no sentido de incluírem este segmento de negócios nos seus programas de Governação.
O director a faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Rovuma, Castigo José Castigo, comunga da mesma ideia e considera a obra de Lavieque, uma salvaguarda à economia moçambicana.
Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística em 2017 apontavam a existência de 49. 734 Empresas, albergando mais de 270 mil trabalhadores, com uma contribuição de 28.6 por cento do Produto Interno Bruto.