O Programa Mundial de Alimentação (PMA) assume o compromisso de apoiar o governo de Moçambique na execução do projecto-piloto de prevenção e combate aos ciclones nos distritos costeiros de Angoche e Mogincual, no norte do país.
O facto foi anunciado pela delegada do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) Anacleta Botão, no decurso da reunião do Comitê Operativo de Emergência (COE) que, entre vários pontos, apreciou, esta semana, o nível de preparação das autoridades provinciais, face à próxima época chuvosa e ciclónica.
Anacleta Botão disse que o projecto-piloto de combate aos ciclones contempla a divulgação do aviso prévio, a retirada das famílias das zonas de risco, a provisão de materiais de abrigo e de higiene, entre outras actividades de carácter humanitária.
De acordo ainda com a fonte, projecto idêntico, centrado na componente de seca está a ser implementado nas regiões sul de Moçambique, com apoio técnico e financeiro do Programa Mundial de Alimentação.
No contexto do seu plano de contingência 2024/ 2025, o governo de Nampula e parceiros necessitam de mais de 961 milhões de meticais para efeitos de monitoria, reposicionamento de materiais em zonas afectadas ou de risco, busca e salvamento, incluindo assistência alimentar às vítimas.
No cenário 1, que prevê ventos fortes e inundações, estima-se que cerca de 65 mil pessoas venham a ser afectadas. No cenário 2 (o mais provável) as projecções apontam para um universo 201.477 pessoas, enquanto o último cenário, caracterizado de sismos, as projecções indicam para 201.387 pessoas que poderão vir a ser afectadas
