A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) esta disposta a continuar a prestar apoio multiforme aos jornalistas, aos governantes e todas forças vivas da sociedade moçambicana na defesa da verdade, justiça e integridade democrática.
Para o representante da UNESCO, em Moçambique, Paul Gomis, constitui uma das grandes responsabilidades e contribuições daquele organismo internacional a consolidação de uma Paz sustentável em Moçambique.~
Paul Gomis fez estas declarações na cidade de Nampula (maior círculo eleitoral) na abertura do seminário de formação de jornalistas em matéria relacionadas com os padrões éticos na cobertura eleitoral na era digital e que junta, na mesma sala, profissionais do sectores públicos e privados das províncias nortenhas de Niassa, Cabo Delgado e Nampula, incluindo Zambézia, no centro do país.
“Todas as agências das Nações Unidas estão prontas a caminhar com o governo, as organizações da sociedade civil e outros parceiros para reforçar as capacidades de jornalistas”, disse.
De acordo com aquele dirigente, um dos aspectos mais inovadores e desafiantes que se o mundo digital tem e ver com a chamada Inteligência Artificial (IA), pela sua elevada capacidade de transformar o jornalismo (desde a automação de tarefas rotineiras, até a análise de grandes volumes de dados para a produção de conteúdos diversos.
Contudo, esta descoberta tecnológica, pode levantar debates em relação aos factores éticos, se os profissionais de comunicação não forem devidamente dotados de ferramentas necessárias que norteiam o seu trabalho.
Para o representante da UNESCO em Moçambique, o jornalismo tem uma história marcada por lutas e conquistas e desafios. “Por essa razão, estamos hoje reunidos, não apenas para uma simples formação, mas para reforçar o nosso compromisso colectivo com a ética e a responsabilidade e, acima de tudo, com a verdade, durante a cobertura eleitoral”.